Preservando a Memória e História de Guaratinguetá

Uma homenagem aos dois principais fotógrafos da cidade na primeira metade do século XX, Professor Ernesto Quissak e Schelenberg - Para Preservar a Memória e História de Guaratinguetá por sua imagens.

terça-feira, 24 de maio de 2016



Trole nas ruas de Guaratinguetá

O trole foi antigo meio transporte, modelo quatro rodas de madeira e dois assentos, com capota e puxado por um só animal, utilizado em diversas partes do país, entre os finais do século XIX e a primeira metade do século seguinte. Existiram os particulares e os públicos, de uso coletivo.
Inúmeros inúmeros indivíduos, de famílias tradicionais da cidade, tiveram para o seu uso próprio, entre eles Francisco José de Castro, morador no bairro do Potim. Segundo depoimento de Helvécio Vasconcelos Castro Coelho, foi nele que o fazendeiro passou pouco antes da queda da antiga ponte de madeira que ligava o município de Aparecida e o mesmo bairro (por ele mandado construir, com a aprovação do engenheiro Euclides da Cunha). 
Como transporte público de passageiros, existiu uma companhia de troles fundada e gerenciada pelo Tenente Coronel Joaquim José de Oliveira Mascate (Quim Mascate), cuja linha principal era com destino para a cidade de Aparecida, bairros do Pedregulho E outra de propriedade de Quim Bueno.
Com a chegada do bonde, muitos ainda circulavam pelas ruas da cidade, a exemplo dessa imagem, que tudo indica era locomoção de aluguel. 

Foto
Pessoa Anônima e Rua não Identificada
 Acervo do Museu Frei Galvão - Arquivo Memória de Guaratinguetá
Sem data e autoria

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Lateral da Praça Conselheiro Rodrigues Alves


A cidade de Guaratinguetá na década de 1930 era bucólica, principalmente no entorno urbano, principal local de comércio da localidade. Mantendo, como no século XIX, a função social, econômica e política dos moradores, que nos finais de semana dirigiam-se para lá com o objetivo de assistir missa, fazer compra e venda de produtos; falar e fazer política aberta ou ao pé do ouvido em algumas lojas de comércio. Era terra batida, com exemplos arquitetônicos ecléticos variantes do período colonial e começo do século XX; época em que a cidade começa experimentar novidades como a luz elétrica fornecida pela Companhia Força e Luz de Guaratinguetá. E a concentração de diversas casas comerciais e de negócios variáveis funcionando no mesmo local, com destaque para os produtos agrícolas e da pecuária, a servir de ponto privilegiado para escoamento de produtos originários das várias áreas rurais do município. Como os famosos armazéns de secos e molhados existentes até pouco tempo.
A foto mostra parte da atual Praça Conselheiro Rodrigues Alves, a partir da lateral da antiga casa comercial da família Sebe, vendo ao fundo o casario da Rua José Bonifácio (lado direito), e do lado esquerdo a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, o sobrado do Tenente Manuel Pires Barbosa (construído pelo Visconde de Guaratinguetá em data inferior a 1879), a casa moderna que pertenceu ao Doutor Flamínio Lessa, revolucionária para a século metade do XIX (atual Diretoria Regional de Ensino), a Leite e Companhia, o sobrado do Coronel Antônio José da Rocha (atual loja de 1,99), político partidário da família Rodrigues Alves. E outra casa, onde foi o antigo Cine Urânio, hoje a Loja Riachuelo.

Foto:
Acervo do Museu Frei Galvão-Arquivo Memória de Guaratinguetá
Década de 1930 - Sem autoria


Esta construção foi erguida após 1930, ocupando quase todo o quarteirão da atual Praça Doutor Benedito Meireles, onde hoje funciona o Kafé Hotel e outras casas de comércio.
Foi, durante muitos anos, a residência do médico Doutor Althenfelder, de família migrada de Juiz de Fora-MG. cuja construção foi empreendida por ele. 
Na parte superior estava a residência, e na parte inferior funcionava o escritório da Sociedade Comercial Técnica de Construção. Um gênero de negócio em voga no período.

Foto:
Acervo do Museu Frei Galvão/Arquivo Memória de Guaratinguetá.
Sem data e autoria

quinta-feira, 2 de setembro de 2010


Antiga Rua Macário e atual Praça Doutor Benedito Meireles, descida onde está localizado o Kafé Hotel, entre as décadas de 1920 e 1930, antes da construção do sobrado da família Althenfelder Silva, na época do seu calçamento. Ao fundo, na Praça Conselheiro Rodrigues Alves, os edifícios Igreja Nossa Senhora Rosário dos Pretos e Câmara Municipal.

Foto:
Acervo do Museu Frei Galvão/Arquivo Memória de Guaratinguetá
Sem data e autoria

terça-feira, 17 de agosto de 2010



Vista Geral de Parte Urbana

A fotografia, tirada provavelmente a partir do Morro do Passarinho, próximo da atual Estação Rodoviária, mostra o Cemitério Senhor dos Passos, do lado esquerdo, criado na década de 1850; a atual Rua Monsenhor Filippo, que no período era dominada por chácaras urbanas; parte da Rua Visconde de Guaratinguetá, nas imediações da rodoviária. Ao fundo, aparecem a região do atual bairro do Pedregulho, e parte da vila Pernilongo, nas proximidades do Buriti Shopping.

Foto:
Acervo do Museu Frei Galvão/Arquivo Memória de Guaratinguetá
Sem data e autoria

domingo, 15 de agosto de 2010


Rua da Cruz Grande

A atual Rua Marechal Deodoro foi a principal via de passagem para viajantes nos século XVIII e XIX, como parte do traçado da antiga estrada São Paulo-Rio de Janeiro. Do lado esquerdo o sobrado do Major Bento Antônio de Campo, destruído por incêndio na década de 1940. Dizia-se que o major esteve sempre naquele local, por ter sido o terror dos escravos no município. Foi morto por escravos, em 1879, assim como seu pai, cinquenta anos antes, na vila de Cunha.

Foto:
Acervo do Museu Frei Galvão/Arquivo Memória de Guaratinguetá
Sem data e autoria

quinta-feira, 12 de agosto de 2010


Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos

Demolida na década de 1930, onde funcionou durante muitos anos a Padaria Rosário, esquina da Praça Conselheiro Rodrigues Alves com a Rua Monsenhor Filippo. Era uma das mais antigas capelas da cidade, construída na segunda metade do século XVIII, para ofícios religiosos da população escrava e forra. 

Foto: 
Acervo do Museu Frei Galvão/Arquivo Memória de Guaratinguetá
Sem data e autoria

sábado, 7 de agosto de 2010


Ribeirão de São Gonçalo - Descida atrás do Colégio do Carmo

O barranco, no lado direito da imagem, foi cortado por ocasião da construção da Rodovia Presidente Dutra, no inicio da década de 1950, segundo informações do Senhor José Antônio Guimarães França (pai do nosso amigo, o poeta e escritor Tonho França). Segundo ele, o Ribeirão São Gonçalo é inconfundível, pelo contorno ser diferente dos demais existentes no município. O pintor Ernesto Quissak retratou a mesma rua, mas de outro ângulo, mostrando a capela que ali existia e que na fotografia aparece somente o campanário.

Foto:
Acervo do Museu Frei Galvão/Arquivo Memória de Guaratinguetá
Anterior a 1950 - sem autoria

quarta-feira, 4 de agosto de 2010



Sobrado no centro da cidade

Sobrado com comércio na parte inferior - Esquina das Ruas Ernesto de Castro e Doutor Moraes Filho, onde funcionou confeitaria e leiteria.

Foto:
Acervo do Museu Frei Galvão/Arquivo Memória de Guaratinguetá
Sem data e autoria

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Escola Normal de Guaratinguetá

Prédio construído a partir de 1916, em substituição ao antigo imóvel onde funcionou a Escola Normal de Guaratinguetá, incendiada por ladrões.

Foto:
Acervo do Museu Frei Galvão/Arquivo Memória de Guaratinguetá
Sem autoria - Década de 1930

segunda-feira, 2 de agosto de 2010



Antigo prédio da Cadeia Pública, na rua Rangel Pestana, de autoria de Euclides da Cunha, cuja arquitetura assim se comprova pela similitude com a Caixa D'Água de mesma autoria. 

Foto:
Acervo Museu Frei Galvão/Arquivo Memória de Guaratinguetá
Sem data e autoria

sábado, 31 de julho de 2010


Sobrado do Visconde de Guaratinguetá - Segunda Metade do Século XIX

Residência urbana, construída antes de 1879, onde atualmente encontra-se o Centro Social de Guaratinguetá e o Museu Frei Galvão, na Praça Conselheiro Rodrigues Alves. 
Nela residiu, durante alguns anos, o Tenente Manuel Pires Barbosa, genro do Visconde. Foi construída possivelmente pelo Coronel Antônio Pires Barbosa e adquirida pelo Visconde, que na parte inferior instalou sua casa comercial. Foi demolida na primeira metade do século XX.

Foto:
Acervo Museu Frei Galvão/Arquivo Memória de Guaratinguetá
Sem data e autoria